quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

A arte da regência.

Olá, tudo bem ?
O música faz história de hoje vai falar de uma posição de destaque nas orquestras, porém nem sempre foi presente dessa forma, passando por uma transformação com o tempo e acompanhando a evolução das produções musicais durante a história, estamos falando da figura do regente, ou mais conhecido como maestro.
A posição do maestro nem sempre existiu de forma materializada como é hoje, desde que músicos tocam juntos, existe a figura de um dos membros que é responsável pela condução do grupo, porém isso era muito mais fácil de ser feito pelo membro nas músicas do período barroco, cujo os grupos eram reduzidos e a possibilidade de contato visual entre os músicos era muito maior, podendo assim se organizarem para marcarem entradas, ou o tempo da música.
Já quando os grupos começaram a crescer essa responsabilidade de condução passou para o primeiro violinista, onde ele por vezes tocava e outras dava a entrada para os membros, sendo também encontrada por  pianista ou cravista que se posicionavam na frente do grupo, que além de acompanhar e marcar o tempo, também mostrava as respectivas entradas de cada um.
Já na formação orquestral  a posição sentado ficava inviável para visualização dos outros membros, portanto um dos músicos ia até a frente e marcava o tempo batendo um bastão no chão, porém as batidas atrapalhavam a sonoridade da música a tornando com muitos ruídos, sendo que até um músico chamado Jean Baptiste Lully atingiu seu próprio pé com o bastão o machucando, tendo uma inflamação causando complicações  o levando a óbito, desde então decidiram que o bastão era muito perigoso e começaram a enrolar uma folha de partitura para que ficasse em forma de varinha para conduzir a orquestra, e apenas mais tarde no final do século XVIII foi introduzido a batuta de madeira como conhecemos hoje.
Essa posição na orquestra evoluiu cada vez mais, criando técnicas e gestos comunicativos para tornar o diálogo entre ele e a orquestra cada vez mais claro, além disso precisou desenvolver conhecimentos bem aprofundados de teoria, percepção, contraponto , rítmica, harmônia, etc. para que pudesse fazer que aquela orquestra soasse como uma unidade musical interpretativa.






The art of conducting : http://www.youtube.com/watch?v=Crfs0yJWC8s






Djalma de Campos 15/01/2014.

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